sexta-feira, 11 de abril de 2014

2 Néfi 32:5



"Pois eis que vos digo novamente que, se entrardes pelo caminho e receberdes o Espírito Santo, ele vos mostrará todas as coisas que deveis fazer." (2 Néfi 32:5)
Um dos papéis do Espírito Santo é orientar as pessoas, ajudá-las a tomar as decisões corretas. O Espírito nos ajuda a decidir quando não temos condições de fazer as escolhas por nós mesmos.
No entanto, temos que ter cuidado ao usar desse recurso. Temos que ter sabedoria ao buscar a orientação do Senhor. O Senhor não vai tomar as decisões por nós. Ele não quer que nos tornemos dependentes desse recurso mesmo nas decisões mais banais da vida. O Élder Dallin H. Oaks falou sobre isso:
“[Uma pessoa pode ter] o forte desejo de ser conduzida pelo Espírito do Senhor mas(...) insensatamente estender esse desejo ao ponto de desejar ser conduzida em todas as coisas. O desejo de ser conduzido pelo Senhor é um ponto forte, mas precisa ser acompanhado do entendimento de que nosso Pai Celestial deixa muitas decisões para nossa própria escolha pessoal. As decisões pessoais são uma das fontes de crescimento pelas quais precisamos passar na mortalidade. As pessoas que tentam passar todas as decisões para o Senhor e pedem revelação em todas as suas escolhas logo se encontrarão em uma situação na qual irão orar por orientação e não a receberão. Por exemplo: É provável que aconteçam inúmeras situações em que as escolhas sejam triviais ou qualquer escolha seja aceitável.
Devemos estudar as coisas em nossa mente, usando o poder de raciocínio que o Senhor colocou dentro de nós. Depois disso, devemos orar por orientação e agir de acordo com o que recebermos. Se não recebermos orientação, devemos agir de acordo com o que julgarmos ser melhor. As pessoas que insistem em buscar orientação por revelação nos assuntos que o Senhor não decidiu dirigir-nos podem criar uma resposta a partir de suas próprias fantasias ou preconceitos, ou até receber resposta por meio de revelação falsa”. (“Nossos Pontos Positivos Podem
Causar Nossa Ruína”, A Liahona, maio de 1995, pp. 13–14)

Nenhum comentário:

Postar um comentário